ANTÓNIO VIEIRA LISBOA - Poeta (1908-1968)



Banho no Rio


Teu Corpo surge mal envolto
E com prazer se entrega à friura do Rio.
Na tarde morna e plácida de Estio
sente-se só na água o Corpo desenvolto.

Último sol te seca os cabelos em fio.

Por que não trazes sempre o Teu cabelo solto?

Daqui a pouco é noite e eu ardo-me em cio.

Na quietude deste mês de Estio
só eu sinto o coração revolto…

Ah que se eu fosse o Rio!

Do Livro “ Chão de Amor “

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