DO LIVRO VERSOS ESTRANHOS
Um beijo!
A M. L.
Promessa feita pela Tua boca
-bõca a sorrir de rapariga sã-
mesmo que fôsse uma promessa louca
nunca seria uma promessa vã.
Fiquei, por isso, c’oa cabeça oca
quando-vermelha como uma romã-
fôste dizendo em ar de coisa pouca:
“Sim…dou-te um beijo!...Sim…mas amanhã!”
?Por que motivodesprendeste o encanto
delicioso dessameiga hora
se, se Tu me beijas,amanhã, no entanto?
A felicidade, vai depressa embora…
E já que fazes espera-la tanto
um beijo só não chega p’ra demora.
Versos Estranhos António Vieira Lisboa, p-16
A M. L.
Promessa feita pela Tua boca
-bõca a sorrir de rapariga sã-
mesmo que fôsse uma promessa louca
nunca seria uma promessa vã.
Fiquei, por isso, c’oa cabeça oca
quando-vermelha como uma romã-
fôste dizendo em ar de coisa pouca:
“Sim…dou-te um beijo!...Sim…mas amanhã!”
?Por que motivodesprendeste o encanto
delicioso dessameiga hora
se, se Tu me beijas,amanhã, no entanto?
A felicidade, vai depressa embora…
E já que fazes espera-la tanto
um beijo só não chega p’ra demora.
Versos Estranhos António Vieira Lisboa, p-16
Etiquetas: Poesia, Poetas, Poetas Limianos, Ponte de Lima, Vieira Lisboa poesia prosa rima verso luis de camoes camilo castelo branco
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